segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Voltaste!

O sol nasceu no horizonte
E uma fria chuva caiu sobre mim...
Ansiosa esperei que voltasses...
Sofri tormentos, ânsias loucas...
E no fim... nos meus braços
Quente, suave, ficaste.
Senti teu calor... teu corpo colado ao meu
Teus sentidos em minha direcção,
Teu olhar que me queimava...
Senti... que voltavas para mim...
Não por metade... mas por inteiro...
Meus olhos choraram, então...
Finas lágrimas escorriam por minha face....
E minha alma por fim sorria...
O vazio esbateu-se, o escuro clareou
E meus sentimentos adormecidos despertaram...
Voltaste para mim... como sempre te quis...
Inteiro... sem medos, sem reservas...
E tudo o que tinha morrido em mim,
Voltou a renascer... como se nunca tivesses ido!

Numa gota...

Olho o céu cinzento e escuro
Meu amor vem numa gota...
Trazida pelo vento
Que bate de encontro ao meu corpo.
A chuva cai de mansinho
E cada gota, faz-me lembrar suas carícias
Seus beijos doces e suaves,
Sua forma perfeita de tocar meu corpo.
Sento-me... e espero... que o céu clareie...
para que o vento venha em minha direcção
E traga-me a paixão que vivi
As ilusões que criei...
Os sonhos que me apaixonaram
os desejos que não vivi...
O vento acalma e meu amor deve estar chegando...
Para que assim... meus sentidos possam, possam finalmente sentir
E tirar-me deste estado nostálgico...
Pois, meu amor, preenche cada centímetro de mim...
E ele vem ter comigo... numa gota... trazida pelo vento!

Sempre vou te amar!

SEMPRE VOU TE AMAR!



Neste imenso vazio que deixaste...
Com tua partida apenas recordo
Todas as emoções que vivemos...
Todos os sentimentos que trocamos...
Todo o amor que fizemos.
Meu corpo ainda recorda o teu toque
Leve, macio...Quente
Meus sentidos ainda estão presos aos teus
E teu odor está entranhado em mim...
Respiro-te a cada segundo do dia...
Apesar da tua partida
Seguiste o teu caminho...O teu destino
E deixas-te-me aqui
Apenas com uma recordação...
Passo então a mão em meu ventre...
Sentindo uma vida
Que germina dentro de mim...
Uma parte de ti...Que não se foi...
Que guardarei com minha própria vida...
Que amarei...Como te amo agora...
E sempre!

Sentimento

Que sentimento é este que domina minha vida
Que quebra tudo em mim.... e já não reconstrói
Que mata tudo o que existe no meu peito
E transforma minhas ilusões.
Que estado de vida é este, que me consome e alucina
Que transforma minha mente
Que faz minha alma querer ir-se... do meu corpo
Que penaliza meus braços
E faz minhas pernas esquecerem-se de andar.
Em meus olhos surge um brilho.... estranho
Mas brilhante que todas as estrelas
Mas ofuscante que a própria lua.
Em meu corpo, sinto um toque suave
Que arrepia minha pele
Apesar de não haver mãos a tocá-lo.
Sinto um murmúrio em meus ouvidos
Como uma cantiga... suave... bela...
Que me fala de amor... de paixão....
Esses sentimentos que moram dentro de mim...
E que dizem-me... permanecerem para sempre!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Escrevo, porque...

Construo castelos no céu,
Sentimentos enganosos que me iludem e me matam
Viro as costas à felicidade
E não encontro nada na escuridão...
Então... escrevo...
Não para acalmar esta dor
Que arde o meu peito...
Não para enganar os fantasmas
Do meu passado...
Escrevo, porque sim...
Porque meu coração quer escrever....
E minha alma dita-lhe as palavras...
Escrevo porque é o meu desejo...
Porque a escrita é a minha vida, o meu destino...
Mesmo que sejam palavras desconexas,
Ou frases sem sentido... escrevo....
E assim, escrevendo, liberto-me
Escrevo, como se mais nada existisse
Alem das palavras....
Como se meu mundo interior dependesse disso....
Escrevo, porque....
Sem escrever, a minha vida torna-se vazia,
E dentro de mim...
Tudo se esfuma... se revolta... se perde.

Vazio!
















Adormeci para a vida.
Meus olhos não brilham mais,
A chama que os incendiava... extinguiu-se,
Dando lugar a um olhar frio, gélido.
Meus pensamentos, também se foram
Para um lugar distante de mim...
E meus sentimentos
Abandonaram o meu peito
Deixando um buraco em meu coração,
Que triste, partiu sem mim.
Já nada sinto...
Já nada vejo...
Meu olhar interior partiu para um lugar sombrio
Que minha alma não atinge.
Já não há medo...
Já não há amor... essa emoção que sempre me dominou,
Que sempre me acompanhou
Nas minhas duras jornadas pela vida.
Já não há poesia em cada letra,
Nem magia em cada frase...
Tudo se foi...
Deixando um vazio dentro de mim,
Que mais nada preenche.
Um vazio imenso... que tomou conta de mim...
Para sempre!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A cidade acorda

A cidade acorda sob o céu estrelado,
Luzes cintilam por todo o lado,
Sob uma noite descoberta,
Num lugar onde a realidade e a fantasia se confundem.
Onde a magia, opera os seus pequenos milagres.
A cidade desperta...
Sob o riso das pessoas
Que deixam-se levar,
Por este lugar mágico
Onde todos os sonhos ganham asas
E todas as esperanças renascem
E mantêm-se vivas, na alma das pessoas.
Não há desilusão...
Apenas ilusão do que querem viver,
Mesmo que por fingimento.
A vida torna-se suportável
E merecida de ser vivida...
Mesmo que por breves momentos apenas.
A cidade acorda... sob a luz da lua,
Para voltar a adormecer... assim que amanhece!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O Voo da liberdade
















Voo em liberdade como uma borboleta
Em direcção ao horizonte...
Voo plano, liberto...
Solto as teias que me prendiam
E feriam meu corpo...
Voo para alem do mundo,
Solto-me no céu e respiro
O ar que consome os meus pulmões
Que a pouco e pouco se habituam
A esta liberdade estonteante.
A felicidade domina a minha vida,
E deixo-me conduzir por caminhos que não conheço.
Voo em direcção a lado nenhum...
Mas voo... e quando minhas asas estiverem cansadas
Repouso numa bonita flor e descanso...
Pensarei no que me transformei,
Nas alegrias que causei,
E quando estiver descansada, volto a voar novamente
Como se minhas asas apenas conhecessem
O sentimento que me assola,
Que adorna a minha vida,
E sigo meu caminho...
Apenas para enfeitar o meu destino,
E sentir-me sempre assim....
Livre... liberta... Feliz!