segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Cansada de te amar!
A noite cai lentamente,
Neste quarto escuro,
E as sombras que pairam no ar
Começam a surgir muito devagar,
Meus olhos,
Começam a habituar-se à escuridão,
E meus fantasmas começam a surgir,
Como sempre surgem quando a noite cai.
Sinto meu corpo dorido,
Como se tivesse guerreado em meus sonhos,
Como se tivesse lutado contra os meus pesadelos
E tivesse perdido a luta.
Minha cabeça anda à roda,
E uma fina dor, começa a surgir,
Já me esqueci de pensar,
Meus pensamentos fugiram de mim,
Abandonaram já a minha mente,
E começo a sentir-me cansada.
A noite já vai longa,
E meus olhos perdidos,
Começam a divagar
Por entre as sombras,
Sinto meu corpo desfalecer,
Meus sorriso se apagar...
Começo então, a pensar em ti....
Tu surges sempre quando a noite cai...
E como em sonhos, começo a falar contigo,
Como se a loucura tomasse conta de mim,
E já não conseguísse dominar-me
Como se este estado de apatia,
Fosse resultado deste cansaço,
Mental, físico...
Como se a minha falta de sono
Que me mantém sempre em alerta,
Pudesse acalmar a minha dor.
A noite avança, e meus sonhos,
Viram-se para ti,
Como se tivesse hipnotizada,
Como se tu fosses o centro do meu mundo,
E de todo o meu universo.
Sinto então um arrepio,
E na minha loucura,
Começo a gritar por ti,
Minhas forças esgotam-se,
Minha cabeça fica vazia,
Sinto-me muito cansada...
Cansada de te amar!
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1 comentário:
Oi Amiga, eu estava viajando no seu poema e lembrando fases vividas e superadas.
A gente ama, a gente se entrega,
a gente se desdobra por alguém,
a gente procura entender, compreender, mas chega uma hora, que tudo tem limite, até para amar....
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