segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Abracei o amor...









Num dia esquecido,
Por um tempo infinito,
Um mar de sonhos
Entrou em minha vida.
Meu mundo mudou de cor,
E corações começaram a voar em torno de mim.
Meus sentimentos ganharam asas,
E percorreram as estrelas e todo o universo.
Meus sentidos despertaram
Para uma lógica irreal,
Que deixou-me quase sem ar.
Senti então dentro de mim,
Os anjos a cantarem suas canções de amor,
E, em puro êxtase, entrei quase em coma
Numa sono profundo e aconchegante,
Dominado por uma névoa de um melodioso renascimento.
O sangue dentro de minhas veias,
Começou a borbulhar,
Como se estivesse sendo aquecido por uma chama ardente,
E então, uma serenidade, quase estonteante,
Começou a domar a minha alma revoltada,
E aos poucos, comecei a abraçar o amor,
Esse sentimento eterno, que nunca morre,
E que perdura para alem dos sonhos, da fantasia,
Que teima em ficar colado a nós,
Mesmo nas alturas de desespero.
Abracei a calma, e a solidão,
Que dominava toda a minha existência,
Desapareceu, para nunca mais voltar.

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