Jaz deitado numa pedra
Teu corpo nu sem vida.
Olho para ti, com ternura
Relembrando todos os momentos que passamos juntos.
A água que te cobre, ao leito do rio
Envolve-te num suave encanto
E canta-te cânticos de amor.
Teus olhos doces, fecham-se
E já não te oiço respirar,
Mas continuo impávida e serena
Olhando-te, como se não tivesse
Mais para onde ir.
Meus pés já frios desta água
que me gela, deste frio que me cobre
Já não me respondem...
Olho-te com uma ternura que já terminou
Pois tu também já terminaste.
E como o sol aquece a água
Olho para o céu,
E peço com todas as minhas forças
Para que ele aqueça teu coração
Para que possas de novo regressar à vida
E ao nosso mundo que mantenho inalterável,
Apenas sonhando com a tua volta ao mundo dos vivos.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
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