quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Ondas de calor que o céu emana
Percorrem aos poucos minha face fria,
Pelo vento gélido que passa sobre mim.
Aos poucos, esse sentimento quente,
Começa a consumir-me por dentro,
E fico assim, extasiada,
Presa neste sentido de vida,
Que escolhi viver, ao teu lado.
Minhas mãos, então, já avidas,
Querem tocar-te, querem sentir-te...
Tocar tua pele, sentir tua ânsia...
Como se o tempo parasse para nós.
Como se, a esfera da vida, parasse simplesmente de girar
E apenas existisse o nosso tempo.
Tu me olhas, bem dentro dos meus olhos,
Pegas em minhas mãos,
E sobre teu corpo, desenhas em breves palavras
Sentidos, sentimentos, fantasias.
E eu, já quase perdida em ti,
Olho-te, e meus olhos sorriem,
Brilham, na escuridão da noite que se faz sentir.
Toco-te bem fundo, da tua alma...
E sinto um calor imergir de teu corpo...
E então, meus lábio agem...
Perdendo-se em carícias contra tua pele,
Consumindo cada gota de suor que paira sobre teu corpo.
E tu já extasiado, deixas-te levar...
E me amas, nesta noite já escura...
Pela noite dentro,
E eu... perco-me assim...
Dentro de ti!
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